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terça-feira, 26 de agosto de 2008


Vitaminas, nutrientes e plantas que melhoram a memória
por Alex Botsaris

"Se você tem bons hábitos de vida, não fuma e faz exercícios regularmente, já ajuda muito. Exercícios regulares melhoram o sono e potencializam a memória"
Puxa, será que você se esqueceu de alguma coisa hoje? Pois é, cada vez mais precisamos da nossa memória. Como a vida está mais e mais corrida e exigente, ela começa a falhar e você se questiona o que fazer para trazer à mente o nome daquela pessoa que está bem diante de seus olhos e te cumprimenta na rua. Por isso os cientistas intensificaram muito a pesquisa sobre tratamentos para melhorar a memória.
A memória é uma função complexa que envolve o cérebro como um todo, através de várias. redes neurais e, finalmente, de um processo de transformação da memória *provisória em definitiva, de forma difusa, nos **neurônios corticais. Se envolve tantas vias nervosas e processos, há também uma variada possibilidade de uso de recursos naturais para potencializá-la, que os cientistas já identificaram. Se você conseguir lembrar-se de utilizá-los regularmente, sua memória poderá melhorar. Por outro lado, no ambiente comercial leigo, surgem também muitas dicas falsas e receitas sem comprovação. Vou contar a vocês o que existe de mais consistente.
Se você tem bons hábitos de vida, não fuma e faz exercícios regularmente, já ajuda muito. Exercícios regulares melhoram o sono e potencializam a memória. A nicotina do tabaco contrai as pequenas artérias, e com o passar do tempo pode causar aumento da pressão arterial e dificuldades na circulação cerebral.
Aterosclerose cerebral Em pessoas idosas a aterosclerose cerebral é uma das causas mais freqüentes de redução da memória, e pode ser prevenida com exercícios e uma alimentação saudável. Um tempo de sono suficiente e adequado também faz muita diferença. Durante o sono profundo consolidamos a memória, ou seja, ela passa de provisória à definitiva. Muitos casos de memória ruim podem resultar de um período de sono insuficiente. Segundo alguns estudiosos no assunto, uma redução de apenas duas horas de sono pode comprometer a habilidade para lembrar de informações simples no dia seguinte.
Aliados importantes das pessoas que usam muito a memória são as vitaminas e nutrientes que o cérebro precisa para trabalhar. Uma suplementação desses produtos pode causar uma sensível melhora, especialmente nas pessoas com deficiência de algum fator. Entre os principais nutrientes da memória temos a vitamina B12 (ciano-cobalamina), a vitamina B6 (piridoxina), vitamina B1 (tiamina), aminoácidos (fenilalanina e triptofano), minerais (magnésio, zinco, manganês) e alguns lipídeos essenciais (como fosfolipídeos, especialmente a fosfatidilserina; e os ácidos ômega 3 de cadeia longa EPA e DHA)
Estudo
Por exemplo, um estudo realizado na Health Sciences and Nutrition, da Austrália, examinou associações entre uma dieta rica em vitaminas B-12 e B-6 e o funcionamento da memória auto-relatado por homens e mulheres de meia-idade. Nas mulheres, há uma melhor resposta cognitiva com as doses diárias moderadas, enquanto que nos homens em doses mais altas que as recomendadas na Austrália.
Outro grupo que ganha destaque na melhoria da memória, dia após dia, são os fitoterápicos. Devido à notoriedade popular dos efeitos dos extratos de ginseng e de ginkgo biloba, cientistas do Departamento de Psicologia da Umea University, Suécia, avaliaram voluntários saudáveis por um longo período a fim de saber se esses fitoterápicos tinham realmente efeitos positivos no desempenho da aprendizagem e da memória. Eles concluíram através de oito testes de memória, que os estudos apontam a ação dos extratos.Já no Departamento de Geriatria do Hospital Whittington, de Londres, foram avaliados 31 pacientes acima dos 50 anos e mostrando um suave grau de memória debilitada. O grupo foi dividido aleatoriamente e a parte que consumiu a ginko biloba teve um desempenho melhorado significativamente em 24 semanas sobre aqueles que ingeriram placebo. Além desse estudo, existem outros trabalhos sugerindo que ginseng e ginkgo biloba melhoram a memória, e tudo leva a crer uma planta potencializa o efeito da outra.
Além desses mais clássicos e conhecidos, surgiram na literatura médica mundial evidências de outros extratos que podem melhorar a memória e a capacidade cognitiva do cérebro. Uma é o de uma líquem de origem chinesa, a Huperzia serrata, que tem atividade anti-colinérgica, e por isso aumenta a quantidade de acetilcolina no cérebro, um neurotransmissor essencial para a memória.
Estudo no Brasil No Brasil a Universidade do Rio grande do Sul tem estudado a marapuama (ptycopetalum olacoides), que está surgindo também como ativo que pode potencializar a memória. Ela ativa as redes de neurônios corticais além de inibiruma enzima chamada acetilcolinesterase, o que aumenta a disponibilidade de acetilcolina nos neurônios.
Os extratos vegetais, como o chá verde e guaraná compostos por xantinas, como a cafeína, foram investigados na sua capacidade de melhorar a memória e o raciocínio. Contudo, a maioria dos estudos que avaliam os seus efeitos usa a cafeína pura em doses acima das consumidas normalmente na vida diária. Como ela é encontrada em diversas bebidas, freqüentemente com outros ingredientes, como as vitaminas, especialistas do departamento de psicologia da Earley Gate, no Reino Unido, resolveram avaliar também as bebidas cafeinadas. Em 2001, eles realizaram um estudo com 42 participantes e perceberam uma melhora da atenção e do raciocínio verbal, em relação as pessoas que consumiram durante os testes uma bebida qualquer sem açúcar ou açucaradas. Vale lembrar que essas pessoas estavam com abstinência de cafeína. Os pesquisadores concluíram que nenhum efeito na memória foi encontrado e, além disso, que doses moderadas de cafeína podem melhorar processos de informação em indivíduos que não poderiam ter estado com essa substância retirada.
Há também atitudes simples para ativar a memória. Para armazenar algo nela por um longo período, é interessante realizar revisões intervaladas. Por exemplo, entrar em contato com a mesma informação após 10 minutos, um dia, uma semana, um mês e seis meses. Além disso, as palavras-cruzadas e jogos de memória também são úteis para exercitar a mente. *Memórias provisória e definitiva: provisória é como, por exemplo, um número qualquer que você guarda provisoriamente e depois esquece. Definitiva seria, por exemplo, o número do telefone da sua casa que você nunca esquece.
**Neurônios corticais: os neurônios que estão no cortex cerebral, parte mais desenvolvida e nobre do cérebro, onde os estímulos são conscientes. Atenção! Esse texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento

Alex Botsaris é médico especializado em Medicina Complementar

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Porque ter ASPIRINAS e/ou AAS 100mg. em casa e ao lado da cama :

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

Pergunte aos seus médicos a respeito sobre TER ASPIRINA EM CASA ...Fique sabendo que há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo.Deve também prestar atenção à uma dor intensa no queixo, assim como às náuseas e aos suores abundantes, pois estes também não são sintomas vulgares.Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco, 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, já não se levantaram.Porém ... a dor no peito, pode acordá-lo de um sono profundo.Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um pouco de água. Em seguida, ligue para o 192 e diga 'ataque cardíaco' e que tomou 2 Aspirinas.Sente-se numa cadeira, sofá e espere pela chegada dos atendentes da Emergência do 192 e NÃO SE DEITE !Um cardiologista afirmou que, se cada pessoa que ao receber este mail o enviar para 10 outras pessoas, com certeza pelo menos uma vida poderá ser salva!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

ALHO E A PRESSÃO ARTERIAL
Suplementos de alho podem reduzir a pressão sangüínea de forma quase tão eficaz quanto alguns medicamentos para tratar hipertensão, segundo estudo da Universidade de Adelaide, na Austrália. Os especialistas avaliaram 11 estudos sobre o assunto, nos quais foi dado, aos participantes, placebo ou suplemento de alho (de 600 mg a 900 mg diários). E os resultados indicaram que o alho reduziu a pressão sistólica (maior valor da medição de pressão) em 4,6 mm Hg em média. Limitando a análise a pessoas com pressão alta, o alho reduziu em 8,4 mm Hg a pressão sistólica e, em 7,3 mm Hg, a diastólica. Segundo os autores, quanto mais alta a pressão no início do estudo, maior era o efeito do alho na redução. Eles acreditam que um componente ativo do alho chamado alicina é o responsável pelo efeito, que pode reduzir consideravelmente os riscos de doença cardíaca. Mais estudos são necessários.

sábado, 16 de agosto de 2008

"MÃES MÁS"

Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
"Eu os amei o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressarão".
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que eles soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar pelas balas que tiraram da mercearia, ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono:
"Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé duas horas junto deles, enquanto limpavam o quarto: tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por eles, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que poderiam me odiar por isso - e em alguns momentos até me odiaram.Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.Estou contente, venci... porque no final eles venceram também!
E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer, quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "Sim... Nossa mãe era má! Era a mãe mais má do mundo...
"As outras crianças comiam doces no café da manhã, e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvete no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora - tocava nosso celular de madrugada.
Era quase uma prisão; mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que eles faziam.Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorasse só uma hora ou até menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil.Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos que achávamos cruéis.
Eu acho que ela dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade.E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata.Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos.
Tinham que subir, bater à porta para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16 para chegar mais tarde, e aquela "chata" levantava para saber se a festa foi boa - só para ver como estávamos ao voltar.
Por causa de mãe, nós perdemos algumas experiências da adolescência.
Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
Foi tudo por causa dela.Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o nosso melhor para sermos
"Pais Maus", tal como a nossa mãe foi.Eu acho que é um dos males do mundo de hoje:
não há suficientes
"MÃES MÁS".A todas as "Mães Más" do mundo, um merecido e carinhoso...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

NYT: Um pouco de bolor já indica que o alimento está todo contaminado

Por C. Clairborne RayThe New York Times

Ouvi dizer que não é recomendável comer comida com um pouco de bolor, pois significa que o alimento já está completamente tomado pelo bolor. É verdade?Sim, o bolor visível na superfície do alimento é como se fosse apenas a ponta do iceberg, segundo o Departamento Americano de Agricultura (USDA). O bolor nada mais é do que fungos compostos de três partes: filamentos de raiz, que penetram no alimento; um caule, que sobe à superfície; e esporos, que se formam no final do caule.
Alguns tipos de bolor podem causar fortes reações alérgicas, incluindo problemas respiratórios em pessoas mais suscetíveis
Isso significa que quando o caule estiver visível, os filamentos da raiz, chamados de hifa, já estarão totalmente incrustados no alimento, então o melhor a fazer é evitá-lo. Alguns tipos de bolor podem causar fortes reações alérgicas, incluindo problemas respiratórios em pessoas mais suscetíveis. Em algumas variedades de bolor, os filamentos da raiz produzem substâncias tóxicas chamadas de micotoxinas, que podem doenças graves.O bolor pode ter a aparência "do tapete cinza que recobre um pedaço de mortadela esquecido na geladeira, dos pontinhos verdes espalhados pelo pão, da poeira branca por cima do Cheddar, dos círculos pequenos e de textura aveludada encontrados nas frutas e aquela penugem que nasce nos copos de geléia", como descreve um folheto da USDA. Mas o bolor também pode ter um lado bom: o bolor "do bem" pode ser encontrado nos queijos gorgonzola e roquefort e um tipo comum de bolor de pão foi o precursor de uma das maiores descobertas médicas de todos os tempos, a penicilina. Além disso, o bolor tem um papel fundamental na decomposição do lixo orgânico
Alguns tipos de bolor podem causar fortes reações alérgicas, incluindo problemas respiratórios em pessoas mais suscetíveis

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Nova droga contra câncer de próstata é 'maior avanço em 70 anos'

Cientistas britânicos afirmam ter testado com sucesso um novo medicamento que traz esperança para pacientes com câncer de próstata avançado.A droga, conhecida como Abiraterone, está sendo considerada o maior avanço no tratamento da doença nos últimos 70 anos.Segundo a equipe do Instituto de Pesquisas do Câncer, em Londres, até agora todos os tratamentos contra câncer de próstata se concentravam no bloqueio da produção da testosterona, hormônio sexual produzido nos testículos cuja ação alimenta o crescimento do câncer.No entanto, os cientistas descobriram que outros hormônios, inclusive o produzido pelo próprio tumor, também contribuem para seu crescimento e disseminação.O novo remédio age bloqueando vários hormônios sexuais produzidos por diferentes partes do corpo masculino.Redução do tumor O estudo, divulgado na publicação científica Journal of Clinical Oncology, realizou experimentos com 21 pacientes de câncer de próstata avançado. Dois anos e meio mais tarde, os especialistas verificaram uma redução significativa do tumor e uma queda nos níveis de uma proteína maléfica produzida pelo câncer. Muitos voluntários relataram uma melhora significativa na qualidade de vida. Alguns deles puderam até suspender o consumo de morfina para aliviar a dor provocada pela propagação do câncer para os ossos.Um dos pacientes envolvidos no tratamento, Richard Pflaum, contou à BBC ter sentido uma melhora significativa em sua qualidade de vida."Antes, minha mulher tinha de calçar as minhas meias e eu precisava de uma bengala para andar curtas distâncias", disse."Hoje eu ando sozinho, já comecei a me exercitar e me sinto quase como uma pessoa normal." Os especialistas acreditam que o novo tramento tem potencial de beneficiar até 80% dos pacientes com uma forma agressiva da doença atualmente resistente à quimioterapia.Esperança O coordenador da pesquisa, Johann de Bono, espera que o Abiraterone esteja disponível no mercado em dois ou três anos na forma de comprimido.Bono disse, no entanto, que os resultados devem ser comprovados com novos testes. Atualmente, outros 1,2 mil pacientes em várias partes do mundo estão sendo tratados com a droga, ele acrescentou."Acreditamos já ter dado um grande passo no avanço do tratamento de pacientes com câncer de próstata terminal", disse Bono."Esses homens carregam uma forma muito agressiva do câncer, excepcionalmente difícil de tratar e quase sempre fatal."
Matéria da www.bbcbrasil.com

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Brócolis pode reverter danos da diabetes ao coração, diz estudo

Composto do vegetal reduz danos causados por excesso de açúcar a vasos e células.
Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que o brócolis pode reverter danos causados pela diabetes aos vasos sangüíneos do coração.
A equipe, da Universidade de Warwick, acredita que um composto fabricado pelo vegetal, o sulforafano, seria responsável pela produção de enzimas que protegem os vasos, e de moléculas que reduzem danos causados às células pelo excesso de açúcar.
Segundo os especialistas, os diabéticos têm até cinco vezes mais chances de desenvolver doenças vasculares, como ataques cardíacos e infartos, ambos ligados ao mau uncionamento dos vasos sangüíneos.
O estudo, divulgado na publicação científica Diabetes, testou os efeitos do sulforafano em células dos vasos sangüíneos danificadas por altos níveis de glicose (hiperglicemia), associados à diabetes.
Eles verificaram que o composto encontrado no brócolis reduziu em até 73% o nível de moléculas chamadas Espécies Reativas do Oxigênio (ROS, na sigla em inglês), produzidas em excesso quando o organismo concentra altos níveis de açúcar.
Segundos os especialistas, essas moléculas danificam as células humanas.
Eles também descobriram que o sulforafano ativou uma proteína chamada nrf2, que protege células e tecidos ao produzir enzimas antioxidantes e desintoxicantes.
O coordenador da pesquisa, Paul Thornalley, disse que o estudo sugere que substâncias como o sulforafano podem ajudar a conter o aparecimento de doenças vasculares em pacientes com diabetes.
"No futuro, será importante testar se uma alimentação rica em brócolis e outros vegetais brassica (como couve-flor e repolho) pode se traduzir em benefícios para os que sofrem da doença. Esperamos que sim", disse o pesquisador
Materia tirada so site da globo.com/ciência/saude

terça-feira, 5 de agosto de 2008


Vitamina C reduz risco de derrame cerebral

Estudo da Universidade de Cambridge revela que consumo adequado é capaz de diminuir o risco da doença em até 42%

Aumente o consumo da vitamina C para ter uma vida mais saudável e longe dos riscos de derrame cerebral. A descoberta foi publicada na última edição do American Journal of Clinical Nutrition e reforça a importância e os benefícios de uma dieta saudável e rica em vitaminas. De acordo com a pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge, o consumo adequado de vitamina C é capaz de reduzir em 42% os casos de acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral.O estudo avaliou dados de mais de 20 mil pessoas do Reino Unido por 9,5 anos. Destes, 448 participantes tiveram AVC, principalmente aqueles com menores concentrações de vitamina C no sangue, independentemente da idade, hábitos de tabagismo, pressão arterial e níveis de colesterol.Segundo a Organização Mundial de Saúde, o derrame cerebral atinge 15 milhões de pessoas por ano e é a terceira principal causa de morte natural no mundo. Dessas vítimas, cinco milhões morrem, e outras cinco milhões sofrem seqüelas que as deixam deficientes.Brasileiros consomem poucas vitaminas e mineraisEmbora sejam essenciais à saúde, o consumo de vitaminas e outros nutrientes ainda está muito aquém do ideal na mesa dos brasileiros, segundo mostrou uma pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP. O Estudo Brazos Nutricional, patrocinado pela Wyeth Consumer Healthcare, avaliou 2.420 pessoas, em 150 municípios das cinco regiões do País.Os resultados mostraram que os brasileiros ingerem quantidades menores do que o recomendado internacionalmente de vitaminas e minerais essenciais para manter o organismo saudável. De acordo com os pesquisadores, um dos principais fatores que contribui para o menor consumo de frutas, vegetais, verduras e grãos - fontes de cálcio, fibras, vitaminas C, D, E, A, potássio, ferro, entre outros nutrientes - é a vida agitada dos dias de hoje."Uma alimentação balanceada e saudável é fundamental para manter a saúde e reduzir o risco de diversas doenças. Daí a importância de consumir mais alimentos ricos em vitaminas e minerais. Se isso não é possível, por conta da correria do dia-a-dia, a suplementação pode ser recomendada", avalia Cláudio Santos, diretor médico da Wyeth Consumer Healthcare.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Diabetes

O Diabetes Mellitus é considerado uma doença crônica caracterizada por graves complicações decorrentes da hiperglicemia crônica, que pode aparecer em qualquer idade, atingindo a população como um todo.
É uma síndrome decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, e conseqüências a longo prazo incluindo danos, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos
O Diabetes está sendo considerado um dos mais importantes problemas mundiais de saúde pública da atualidade, tanto em termos do número de pessoas afetadas, incapacitações, mortalidade prematura, como um alto custo para o seu controle e tratamento.
Estima-se que existam mais de 5 milhões de pessoas com DM no Brasil, das quais metade desconhece o diagnóstico e boa parte não está recebendo apropriadamente o tratamento adequado.
Do total de casos 90% são do Diabetes tipo 2, entre 5 – 10% do tipo 1, e 2% associado a outras condições. O Diabetes gestacional, uma condição transitória durante a gravidez, ocorre em torno de 2 a 5% das gestações .
O diagnóstico no Diabetes Mellitus Gestacional é obtido durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. As modificações hormonais que ocorrem durante a gravidez criam condições favoráveis à diminuição da tolerância à glicose, principalmente no terceiro trimestre de gestação
A obesidade está fortemente relacionada ao aumento da prevalência do Diabetes tipo 2 está relacionada com a gordura predominantemente no abdome e também considerada como a primeira causa de resistência a insulina. Aproximadamente 75% das pessoas com Diabetes tipo 2 são obesas, podendo ser reduzido em 50% com a sua prevenção
O estilo de vida ocidentalizado, dieta rica em lipídeos e carboidratos refinados, além do sedentarismo, tem provocado um aumento na incidência de obesidade na população, assim como os fatores genéticos e demais determinantes da síndrome .
A educação nutricional é um componente essencial para o tratamento e prevenção do Diabetes. Devem ser fornecidas informações personalizadas aos indivíduos diabéticos sobre a seleção dos alimentos e o tamanho das porções.

domingo, 3 de agosto de 2008

POR REGINA DELL'ARINGA
Você nunca teve de se preocupar com a balança. Ao contrário, sempre se sentiu de bem com a vida, sem a ameaça de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, ou qualquer outro problema relacionado ao sobrepeso, afinal, ao longo de toda a vida, conseguiu manter o peso indicado como o ideal para a sua altura e idade. Mas, há pouco mais de um mês, os pesquisadores da Clínica Mayo (EUA) divulgaram uma descoberta, que, para muita gente, caiu como uma bomba: a obesidade do peso normal.
A notícia pode parecer contraditória, entretanto foi o resultado a que os cientistas chegaram após um estudo, que avaliou 2.127 pessoas com IMC (o famoso Índice de Massa Corporal) até então considerado adequado. O IMC, muito usado pelos médicos para avaliar grupos de pessoas, é uma fórmula que indica o estado nutricional do indivíduo, desde a desnutrição grave até a obesidade, relacionando o peso à altura por meio de uma equação. Se o resultado for entre 18,5 e 24,9, o peso é considerado normal (veja quadro Como calcular o IMC).
Músculo X gordura localizada O que o estudo norte-americano demonstrou é que essa conta não é tão simples como se imaginava: o IMC não diferencia a massa muscular da gordura. E como a gordura é mais leve do que a massa muscular, a substituição de músculos por tecido adiposo pode acontecer sem alterações no peso. Foi exatamente isso que os pesquisadores constataram: mais da metade das pessoas analisadas tinha excesso de gordura corporal.
“Um fisiculturista, por exemplo, pode ser classificado como ‘obeso’, pois o seu elevado peso corporal pode ter aumentado bastante o IMC. Entretanto, ele estaria longe de ser ‘gordo’, sendo, na verdade, muito ‘forte’, já que tem grande massa magra, e não massa gorda. Por outro lado, pessoas com peso considerado adequado podem ter perda muscular (massa magra), mas manter uma alta taxa de gordura para seu tipo físico. Nesse caso, apesar de o aparente peso adequado dar uma tranqüilidade ilusória, essa quantidade de gordura acima do normal poderá trazer todos os problemas de saúde que um obeso teria”, explica o médico esportivo e coordenador do curso de Treinamento Personalizado do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício da Unifesp, Fernando Torres.
De repente, gorda Renata Maia, publicitária de uma famosa academia de São Paulo, 25 anos, 1,65 m, 59 kg, jamais precisou brigar com os ponteiros da balança e, até pouco tempo atrás, acreditava ser dona de uma saúde invejável. Mas, ao realizar o exame de bioimpedância (usado para avaliar a composição corporal do paciente) no final do ano passado, um susto: descobriu que estava com 30% de gordura no corpo.
“Fiz um check-up há alguns meses e deu que meu colesterol estava muito alto para uma pessoa da minha idade. Nunca poderia imaginar que isso fosse acontecer comigo, porque nunca fiquei acima do meu peso, não tenho facilidade para engordar. Estava com 61 kg. Mas o médico recomendou que fizesse atividade física e cortasse, ao máximo, frituras e gorduras. Comecei a fazer dieta e passei a fazer duas horas de exercícios por dia. Antes, treinava, no máximo, uma hora”, conta a publicitária.
"NUNCA PODERIA IMAGINAR QUE ISSO FOSSE ACONTECER COMIGO, PORQUE NUNCA FIQUEI ACIMA DO MEU PESO, NÃO TENHO FACILIDADE PARA ENGORDAR"RENATA MAIA, DIAGNOSTICADA COM OBESIDADE DO PESO NORMAL
Para a médica do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Gláucia Duarte, Renata é o típico exemplo de paciente propenso à obesidade de peso normal, pois está dentro da faixa estabelecida como normal, mas, por algum motivo, apresenta aumento de adiposidade corporal.
A endocrinologista do HC faz um alerta: “Por meio desse estudo, indivíduos que visualmente estão adequados podem, na verdade, desenvolver doenças associadas à obesidade ou à síndrome metabólica, caso comprovada a obesidade visceral. O principal risco é o desenvolvimento de doenças cardiovasculares — aumento do nível de triglicerídeos, acelerando processos de aterosclerose e maiores chances da ocorrência de eventos como infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC) — e metabólicas — como alterações no equilíbrio da glicemia, favorecendo fatores de risco para o diabetes — mesmo na presença de IMC normal”.
Renata Maia permitiu que acompanhássemos seu retorno ao médico, para checar se a dieta e os exercícios surtiram resultado. O novo exame de bioimpedância revelou que tanto esforço valeu a pena: a taxa de gordura corporal em Renata caiu de 30% para 27%. Para manter a conquista, ela deverá continuar o novo estilo de vida.
NÃO EXISTE NENHUMA SUBSTÂNCIA ESPECÍFICA PARA EVITAR O ACÚMULO DE GORDURA NO CORPO. A DIETA DEVE SER BALANCEADA E BASEADA NA INGESTÃO DE ALIMENTOS EM SUA FORMA NATURAL, RICOS EM FIBRAS E POBRES EM GORDURA
Avalie seu corpo Como não existe outra forma de se calcular o IMC e este índice não considera a distribuição da gordura corporal, os médicos recomendam que se utilize não apenas o IMC, mas outros métodos capazes de avaliar com mais precisão a massa adiposa e a massa de tecidos magros.
Um desses métodos é a medição da circunferência abdominal, uma vez que essa medida foi conhecida como indicador de propensão a doenças crônicas. O padrão para a América Latina é menor ou igual a 80 cm para mulher e menor ou igual a 94 cm para homem. Entretanto, existem outras formas mais elaboradas de se medir a porcentagem de gordura corporal como a bioimpedância (por meio de uma corrente elétrica de baixa intensidade pelo corpo humano, faz-se a análise da massa magra e da massa gorda do indivíduo) e a ultra-sonografia abdominal.
“Nenhum método isolado é válido, já que lidamos com indivíduos diferentes. Existem fatores genéticos e, principalmente, ambientais associados ao aumento da obesidade, como a alimentação rica em gordura e estilo de vida sedentário. É preciso utilizar métodos de avaliação mais específicos para se obter uma análise da composição corporal mais apurada, mais precisa. Os mais acessíveis são a bioimpedância e a mensuração de dobras cutâneas”, lembra Gláucia Duarte.
COMO CALCULAR O IMCO cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) é único. Por isso, é bastante usado em triagens de grandes massas populacionais, como pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para calcular o IMC (Índice de Massa Corporal), deve-se dividir o peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado. Por exemplo: para uma pessoa com 1,60 m de altura e 60 kg, o IMC é 60/(1,60 x 1,60), ou seja, 23,4. Veja, abaixo, os padrões para a avaliação do estado nutricional segundo o IMC:
Por ser um índice indicativo de obesidade, o IMC tem sido utilizado para direcionar políticas de saúde, inclusive preventivas, pois se sabe que o excesso de peso traz ao indivíduo diversos problemas associados a esse quadro, como doenças cardiovasculares (infarto, acidente vascular cerebral e hipertensão), diabetes, hiperlipidemia (concentração elevada de gordura no sangue) e, até mesmo, câncer.
Qual o remédio? A alimentação ainda é a melhor forma de prevenir a obesidade de peso normal. No entanto, “não existe nenhum alimento específico para evitar o acúmulo de gordura no corpo. A alimentação como um todo deve ser balanceada e baseada na ingestão de alimentos em sua forma natural, ricos em fibras e pobres em gordura”, afirma a nutricionista da USP, Lara Natacci Cunha.
Lara lembra que é importante complementar a alimentação balanceada com uma atividade física regular. Segundo a nutricionista, para ficarmos longe dos perigos dos altos índices de gordura corporal e, assim, da obesidade do peso normal, é preciso seguir algumas orientações básicas como:
reduzir o consumo de alimentos e bebidas concentrados, gorduras, açúcar, condimentos e sal;
utilizar pequenas quantidades de óleo vegetal ao preparar os alimentos;
reduzir a quantidade de sal nos preparos dos alimentos e evitar o uso do saleiro à mesa;
reduzir ao máximo o consumo de “comidas prontas” e produtos industrializados em geral;
seguir uma alimentação fracionada, pelo menos de três em três horas;
evitar “pular” refeições importantes (café-da-manhã, almoço e jantar) e procurar fazê-las sempre em um lugar tranqüilo, longe da TV e do computador;
ingerir bastante líquido, preferencialmente água, mas sempre no intervalo das refeições;
manter as fibras na ingestão dietética diária, para assegurar um bom funcionamento intestinal e auxiliar na prevenção e tratamento de doenças como o aumento do colesterol ruim;
manter as fibras na ingestão dietética diária, para assegurar um bom funcionamento intestinal e auxiliar na prevenção e tratamento de doenças como o aumento do colesterol ruim;
nunca dormir logo após uma refeição;
variar, o máximo possível, o cardápio nas refeições;
praticar exercícios físicos com freqüência .

sábado, 2 de agosto de 2008

Sobre Alzheimner
Roberto Goldkorn , psicólogo e escritor.

Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia "o Infalível". Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de
convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo. O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer. Aliás, fico até mais tranqüilo diante do "eu não sei ao certo" dos médicos; prefiro isso ao "estou absolutamente certo de que...", frase que me dá arrepios. Há trinta anos, não ouvia sequer uma menção a essa doença maldita. Hoje, precisaria ter o triplo de dedos nas mãos para contar os casos relatados por amigos e clientes em suas famílias. O que está acontecendo? Estamos diante de um surto de Alzheimer? Finalmente nossos hábitos de vida "moderna" estão enviando a conta? O que os pesquisadores sabem de verdade sobre a doença? Qual é o lado oculto dessa manifestação tão dolorosa? Lendo o material disponível, chega-se a uma conclusão: essa é uma doença extremamente complexa, camaleônica, de muitas faces e ainda carregada de mistérios. Sabe-se, por exemplo, que há um componente genético. Por outro lado, o Dr. William Grant fez uma pesquisa que complicou um pouco as coisas. Ele comparou a incidência da doença em descendentes de japoneses e de africanos que vivem nos EUA, e com japoneses e nigerianos que ainda vivem em seus respectivos países. Ele encontrou uma incidência da doença da ordem de 4,1para os descendentes de japoneses que vivem na América, contra apenas 1,8 de japoneses do Japão. Os afro-americanos vão mais longe: 6,2 desenvolvem a doença, enquanto apenas 1,4 dos nigerianos são atingidos por ela. Hábitos alimentares? Stress das pressões do Primeiro Mundo? Mas o Japão não é Primeiro Mundo? Não tem stress? A alimentação parece ser sem dúvida um elo nessa corrente, e mais ainda o alumínio. Segundo algumas pesquisas, a incidência de alumínio encontrada nos cérebros de portadores da doença é assustadoramente alta. Pesquisas feitas na Austrália e em alguns países da Europa mostraram que, em atos alimentados com uma dieta rica, o sulfato de alumínio (comumente colocado na água potável para matar bactérias) danificou os cérebros dos roedores de forma muito similar à causada nos humanos pelo Alzheimer. Pesquisas do Dr. Joseph Sobel, da Universidade da Califórnia do Sul, mostraram que a incidência da doença é três vezes maior em pessoas expostas à radiação elétrica (trabalhadores que ficavam próximos a redes de alta tensão ou a máquinas elétricas). Mas não param por aí as pesquisas, que apontam à arma em todas as direções. Porém, a que mais me chocou e me motivou a fazer minhas próprias elucubrações foi o estudo das freiras. Esse estudo, citado no livro A Saúde do Cérebro, do Dr. Robert Goldman, Ed. Campus foi feito pelo Dr. Snowdon, da Universidade de Kentucky. Eles estudaram 700 freiras do convento de Notre Dame. Na verdade, eles leram e analisaram as redações autobiográficas que cada freira era obrigada a escrever logo ao entrar na ordem. Isso ocorria quando elas tinham em média 20 anos.Essas freiras (um dos grupos mais homogêneos possíveis, o que reduz muito as variáveis que deveriam ser controladas) foram examinadas regularmente e seus cérebros investigados após suas mortes. O que se constatou foi surpreendente.As que melhor se saíram nos testes cognitivos e nas redações - em termos de clareza de raciocínio, objetividade vocabulário, capacidade de expressar suas idéias, mesmo apresentando os acidentes neurológicos típicos do Alzheimer (placas e massas fibrosas de tecido morto) não desenvolveram a demência característica da doença.Ou seja, elas tinham as mesmas seqüelas que as outras freiras com Alzheimer diagnosticado (e que tiveram baixos escores em testes cognitivos e na redação), mas não os sintomas clássicos, como os do meu pai. A minha interpretação de tudo isso: não temos muito como controlar todos os fatores de risco apontados como os vilões - alimentação, pressão alta, contaminação ambiental, stress, e a genética (por enquanto). Mas podemos colocar o nosso cérebro para trabalhar.COMO? Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida "bandida". Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai;não cheguem ao topo nunca, pois dali, só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos. Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos. Não existem estudos provando que o Alzheimer é a moléstia preferida dos arrogantes, autoritários e auto-suficientes, mas a minha experiência mostra que pode haver alguma coisa nesse mato. Coloquem apalavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas"bobagens" e viveram vidas medíocres e infelizes – muitos nem mesmo tinham consciência disso. Mantenha-se interessado no mundo,nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante.) Lute, lute sempre, por uma causa,por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse "melhor morrer de vodca do que de tédio", eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.
Dicas para escapar do Alzheimer:
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.
Tente fazer um teste: - use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho. A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro.
Vale a pena tentar! Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado? Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o mouse com a mão esquerda? FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS(SUAS) AMIGOS(AS).